sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Décimo primeiro dia (18/11/2010)

Nesta quinta-feira não viajamos e o Fusca descansou o dia inteiro. Já nós, fomos andar pelas ruas para conhecer a cidade.
Estava frio e ventando (pra variar) e tivemos que tirar nossas "japonas" da mala. O ar gelado é cortante. A temperatura não estava tão baixa (uns 10oC), mas o vento dá uma sensação de grande frio.

Ushuaia é uma cidade cosmopolita, por todo lado encontramos turistas do mundo inteiro.
A primeira coisa a fazer foi tirar a foto tradicional registrando nossa chegada aqui.


Foto oficial.


Placa tradicional ao lado do porto.

De costas para a placa.

Depois disso caminhamos pela Rua San Martin (a rua principal da cidade) para ver algumas lojas e comprar "souvenirs". Os preços aqui são bem parecidos com os do Brasil. Em geral paga-se com cartão de crédito e algumas lojas também aceitam dólares e reais.
Todas as lojas, restaurantes e etc possuem calefação (obviamente), então ao entrar você tem que tirar as blusas senão passa um calor danado. Os aquecedores internos (a gás) ficam ligados 24h por dia.

Fomos almoçar e decidimos experimentar a famosa "parrilla", um tipo de churrasco argentino. É um prato com diversas carnes (cordeiro, chorizo, linguiças, pollo...) que nos foi servido à mesa e aquecido com brasa.
As carnes aqui na Argentina são muito macias em qualquer restaurante que se vá e os cortes (e nomes) são diferentes do Brasil.

O segundo ponto turístico a visitarmos foi o Museo del Presidio de Ushuaia. O presídio teve significativa importância para a cidade. Através dele a Argentina marcou presença e controle da região,  baseada em iniciativas similares pela França em Nova Caledônia, na Argélia e pela Inglaterra, na Austrália.

Entrada do Museo del Presidio de Ushuaia
 O edifício foi construído pelos próprios presidiários em um local que já possuía instalações provisórias de cárcere, iniciando-se a partir de 1902. Os presidiários também auxiliavam na construção da cidade, como pontes, edifícios, telefone e eletricidade. Fora do cárcere também foram utilizados para construção do Trem do Fim do Mundo (ou Trem dos Presos) que serviria para trazer matéria prima das montanhas (rochas, madeira e lenha para calefação) para os trabalhos no local.
O local foi restaurado mas mantém as características originais e um dos pavilhões ainda mantém o estado em que fora encontrado.
No mesmo prédio também está o Museo Marítimo de Ushuaia.


Pavilhão principal do presídio.

Estátua de um dos presos que marcaram a história do presídio.

A foto que inspirou a montagem no local.
Pavilhão original conservado.
Vista do presídio.

Amanhã pretendemos conhecer o Tren del Fin Del Mundo e o Parque Nacional Tierra Del Fuego, além disso, neste mesmo parque iremos até o final da Ruta 3 para registrar nossa aventura.

Até lá.

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