quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quarto dia (11/11/2010)

No dia de hoje saímos de Santana do Livramento às 8:00h em direção a Tacuarembó no Uruguai.


O dia estava ensolarado porém com temperatura bem baixa (tivemos que usar o artefato de engenharia de novo).
Ao entrarmos no Uruguai, não havia nenhum controle na fronteira. Pegamos a Ruta 5 para Tacuarembó e depois de termos nos deslocado uns 15km nos deparamos com uma aduana de controle sanitário. Fomos parados e surpreendidos por não termos um tal de "documento de migracion". Todo restante nós tinhamos: Carta Verde, documentos pessoais e documento do carro em nome do condutor. O guarda nos disse para retornar para Rivera (fronteira) e solicitarmos este documento no departamento de migração turística do Uruguai. Lá fomos nós de volta pelos 15km.
Já no departamento de migração, fomos saber que nada mais era que o carimbo no passaporte informando a entrada no país. Pegamos os dito cujos e passamos pela aduana sem problemas.
Comemoramos e estávamos naquela hora realmente nos sentindo em terra estrangeira. Não demorou muito e mais uma vez fomos parados. Agora pela Polícia Caminera (nossa polícia rodoviária), que solicitou que abríssemos o porta malas e o carro para verem o que estávamos carregando. No final das contas, queriam mesmo era perguntar do Fusca (concluímos isso).
Dez minutos depois, avistamos um Peaje (pedágio). Como estávamos somente com Pesos Argentinos, Pesos Chilenos e Dólares, nos perguntamos já com aquele frio na barriga. - E agora? Aceitam Reais? Dólares? um olhando para a cara do outro.
Paramos na cabine, e a atendente informou que aceitavam Reais. Ufa! Foram 40 pesos uruguais que pagamos com 4 reais (aproximadamente).


Pedágio no Uruguai
Atravessar o Uruguai foi uma experiência muito interessante (e ainda ao som de Enya). Belas paisagens e estradas boas. Codornas e pássaros na pista e umas famílias de emas nas pastagens. Vimos vários carros antigos e muitos em péssimo estado. Apesar disso, após Tacuarembó, em direção à Paysandu (fronteira com a Argentina), a estrada piorou muito e em alguns trechos quase não existia asfalto, apenas pedras e avisos de "Material suelto".

Estrada. Ou a falta dela.

Parada em "São Carlos" para lanche.
Finalmente chegamos em Paysandu onde há uma ponte que atravessa o Rio Uruguay ligando o Uruguay à Argentina (cidade de Cólon).

Ponte ligando o Uruguai e Argentina.
 Abastecemos o Fusca com gasolina Super, que neste país é pura e de 95 octanas. O Fusca passou a andar a uns 180km/h.

Tipos de gasolina especial no Uruguai

Nesta ponte há uma aduana onde nos foi solicitado os passaportes e o documento do carro. Carimbaram nossos passaportes, pagamos um pedágio de 20 pesos argentinos e atravessamos a ponte. Ehhhhhh, entramos na Argentina!
Aqui não há horário de verão, então ganharemos 1 hora de viagem.


Entrando na Argentina.
Apontamos o Carminho (GPS) em direção à Buenos Aires e entramos na Ruta 14. Depois de uns 150km, pra variar, fomos parados de novo. A polícia caminera nos solicitou o documento do carro e carteira do motorista. O policial dirigiu-se a um trailler, não sabemos para quê, e tivemos que esperar uns 20 minutos. O motor do Fusca até estalava de tão quente na beira da pista. Aquela gasolina devia estar boa demais, mas acho que ele gostou dessa pausa.

Enfim, após uns 700km chegamos à Lújan. Nesta cidade fomos presenteados ao conhecer a belíssima Basílica de Nuestra Señora de Lújan. Há um praça bem grande no centro da cidade e esta igreja fica num extremo e pode ser avistada de longe. Em todo o entorno há diversos restaurantes, santerias e bares no estilo tipicamente europeu. 


Basilica de Nuestra Señora de Lújan.

Entorno da Basílica I.


Entorno da Basílica II.

Praça em frente à Basílica.

Mesma praça, á noite.
Esta praça é um lugar muito bonito onde jantamos um "Asado de Tira" (costela de novilha) com uma gelada Quilmes.
Cerveza Quilmes original.
Depois disso fomos para o hotel (Hoxon), colocamos o Fusca na "cochera" e fomos descansar para amanhã.
Até mais.

6 comentários:

  1. Fala manos!!! Nossa Ni tu é Salin mesmo!!! coloca a gasolina de 97 octanas!!!! kkkkkkkkkkk
    O Fusca "monza" dava 180km/h... o "Omega" passa dos 200!!! heheh
    Estamos felizes por vcs, e com a lombriga atacada de vontade de estar junto,mas é muito legal acompanhar por aqui...
    PS: testaram o PX??
    Abraços Mourão Pai da Futura Miss Universo!!!

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  2. Oiee... Bom dia!
    180 km/h???? rsrsrsr..
    Realmente dá vontade de passar um pouquinho do q vcs estão vivendo...
    E o ar quente?
    Vão com Deus e até a proxima!

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  3. ESTAMOS D OLHO..RSSS...
    AI NÃO VÃO ESQUECER D TRAZER UM PRESENTE PARA SEUS SEGUIDORES EIM...KKKK..ABRAXXXX

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  4. Muito boa a história.
    Não sei se vocÊs estão cadastrados, mas o link foi publicado no FFB (http://www.forumfuscabrasil.com) e vários "fusqueiros" estão acompanhando a aventura.
    Eu tenho vontade de fazer o mesmo, mas sairia de SP. O problema vai ser fazer o meu Fusca 70 1ª série PP aguentar mais de 10000Km sem nenhuma manutenção no meio do caminho.
    []´s e boa viagem!

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  5. Bela viagem, amigos e excelente fusca.

    Sobre o comentário a respeito da gasolina: talvez vocês precisem acertar a mistura, pois com essa gasolina mais pura ela possa estar muito rica. Talvez essa seja a razão do aquecimento.

    Bons caminhos e sorte!

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  6. Que buena onda... parabéns pela viagem. Em janeiro, somos nós de Passo Fundo indo à Buenos Aires de Fuscas/Kombi. Contate-nos para troca de informações. http://oldersbahnvolks.blogspot.com

    abração e sorte!

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